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Mostrando postagens de outubro, 2024

A INTEIREZA DA DOULAGEM

Esses dias conversando com uma amiga também doula, a Luiza, falávamos sobre como a pessoa que serve melhora e prepara o ambiente ao redor, seja dentro ou não de um cenário hospitalar. Como a doula é ponte para aquilo que a parturiente, ou a pessoa a receber cuidado, não consegue chegar. Construir junto, ser ponte e estar sempre a serviço é missão daquelas que nunca finda. Exige leveza, inteireza, e chorar. Eu brinquei esses dias com uma turma no campus que choro todo dia durante quinze minutos (ou mais) para extrair de mim aquilo que não verbalizo e que apenas meu corpo e minha mente sabem. Vejo que essa maneira de ser cuidada, e de cuidar de mim é cuidado com meu Orí. Não há o que fazer quando lágrimas precisam rolar. E o reabastecimento interno que ocorre em minha corpa-agua, ressoa em cada nuance de sentir como sinto e ser como venho aprendendo a ser.

JARDINEIROS DO INFINITO

Hoje e a cada dia louvo a vida em sua complexidade e mistério e a paz e alegria tomam conta do meu coração. Ix. Agradeço ao amor e ao tempo. Agradeço as sementes e o caminho. Há um ano tudo mudou. Você se libertou. E subiu na misericórdia e liberação crística. Ñanderu Tupã acolhe seus filhos, jardineiros do infinito. Nesse sabático, muita luz entrou em minha vida como um clarão, iluminando cada cantinho, como o bater das asas do beija-flor. E se com cada raiar do sol temos a oportunidade de melhorar, de aprender, assim será. Entregando na matéria, em essência e ressonância, a alma. "Iluminas a matéria quando aplicas tuas melhores intenções."