A INTEIREZA DA DOULAGEM

Esses dias conversando com uma amiga também doula, a Luiza, falávamos sobre como a pessoa que serve melhora e prepara o ambiente ao redor, seja dentro ou não de um cenário hospitalar.
Como a doula é ponte para aquilo que a parturiente, ou a pessoa a receber cuidado, não consegue chegar.
Construir junto, ser ponte e estar sempre a serviço é missão daquelas que nunca finda.
Exige leveza, inteireza, e chorar.
Eu brinquei esses dias com uma turma no campus que choro todo dia durante quinze minutos (ou mais) para extrair de mim aquilo que não verbalizo e que apenas meu corpo e minha mente sabem.
Vejo que essa maneira de ser cuidada, e de cuidar de mim é cuidado com meu Orí.
Não há o que fazer quando lágrimas precisam rolar.
E o reabastecimento interno que ocorre em minha corpa-agua, ressoa em cada nuance de sentir como sinto e ser como venho aprendendo a ser.




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