HORTA KAINGANG, VIVÊNCIA EM COMUNIDADE - IBAMA, CANELA - RS
Era um dia de Sol, onde alguns organizaram mutirão para realizar a horta dentro do assentamento.
Chegamos ali por volta da hora do almoço, pois também reformávamos o deck da varanda da casa do seu Dirceu, que infelizmente ficou pela metade.
Essas memórias que vêm e vão enquanto escrevo faz parte do meu yin-yang interno e pessoal, que de alguma maneira venho partilhar aqui.
Não há segredo algum. Minha vida é um livro aberto,
em três idiomas.
E assim, sem segredos, vamos caminhando por esta terra e vendo flores brotarem como esta pequenuxa que roubou o coração de sua dindinha. Um dia Vitória me perguntou, dinda porque eu e você tem nome gente branca e não fala a língua? Deu um nó na minha garganta.
Dindinha explicou que nossas culturas muuuuito misturadas se perderam no tempo e que nosso presente é resgatar tudo isso.
Em seguida ela disse que entendia o que a mamãe falava, mas que era dificil falar.
Era também por causa dela o meu projeto de mestrado, de uma Escola Indígena Poliglota em território gaúcho, uma escola circular, perpetuadora de culturas.
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