SOBRE A DEDICAÇÃO DO AMOR, OU DEDICAÇÃO À VIDA
Quando eu morrer não quero festa. Nem esses enterros estranhos, convencionais. Que eu vire uma árvore. Doem os órgãos. Não coloquem minha consciência em nenhum CHIP. Traduzam meus textos, leiam e celebrem. As coisas que mais aprendi estarão tentativamente, resumidas por aqui. Foi massa.
No hoje eu aprendo sobre a dedicação do amor, que não muda. É quem eu sou.
"EU SOU O AMOR DA CABEÇA AOS PÉS"
Mas o que eu venho aprendendo é como não ser otária.
Saber aceitar o que a vida apresentou e quer dar.
Saber dosar o equilíbrio entre o dar e receber, e tendo sempre esú contando-me aquilo que preciso saber, apesar de na maioria das vezes doer, é um plus, um ferramenta a mais, a verdadeira carta na manga.
Tenho refletido nessa transição de arquétipo, por assim dizer, onde ainda vibro sim a máxima da prosperidade, mas agora só oferto aquilo que é ofertado. RECIPROCIDADE.
Não vivo a moda toma lá da cá, mas o meu sistema atua com "se há tal ação, há x resultado".
Não vivo de acordo aos padrões sociais, mas admito que meu sistema parasimpático não anda nada simpático com essa sociedade moderna 2025 que mata e bombardeia tudo e todos.
Eu tenho pedido a oxum que me ensine a dar e receber e aprender desse amor.
Peço a ela que mergulhando mais em suas águas eu possa admitir não saber.
Pra aí reaprender.
Porque o processo do luto faz isso, a gente vive outra categoria do amar.
Por assim dizer é uma fase extra do game, apenas os corações seletos vão vivenciar.
E vejo como é me acompanhar. Nesse processo.
Vovó disse-me que sou "curuminha" que ainda tenho um tantão de vida, e a malandragem confirmou meus passos, sem dizer nada.
Nesse caminho de aprendiz e aceitar, mudar aquilo que não posso conviver (em mim), pra daí refletir
fora
o outro
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