REPLANTIO DA HORTA SUPERVIVENCIAL
No o domingo foi celebrado comercialmente el dia de las madres.
Pelo que vivenciei e entendi, nosso existir se alinhou em devolver pra madre Terra um pouco do nosso foco e cuidado. Abrimos a composteira na horta (depois de um mes em sacos plasticos sendo abafada para fermentar) e alinhamos a ideia de fazer canteiros, e biofertilizar o solo - a parte prática, acessível.
Enquanto trabalhava de homeoffice dava um pouco de direcionamento (pedido ou nem tanto assim) aos meninos, e a teoria adquirida nas aulas online da UNIPERMACULTURA em tempos de pandemia finalmente estavam sendo colocadas em prática.
Nossa composteira é da @residuosdaterra - aloou Ju honro muito como seu trabalho tem me auxiliado nesse agora .. nao tem frio ou falta de tempo quando se tem uma compostagem funcional!
E ela que antes morava conosco no apartamento, agora mora na horta, com os canteiros.
A despeito de tudo o que se pode sentir e sobre o corpo, que sente e expressa muito mais do que podemos entender .. somos seres ecológicos e é por isso que lugares diferentes mudam nossos cabelos, a pele, o apetite, os ciclos, os processos do corpo e também os caminhos da alma.
Nem se interelaciona com religiao. É apenas a vida, existindo.
Toda aproximacao é um conflito. "Fernando Pessoa"
Ler o que a Monica Guerra escreve, e acabar por parafrasear, já que ela expressa quase o que tento explicar aos meus eus quando digo que achei que tinha a caixa de ferramentas perfeita para lidar com meus pequenos arranjos internos, até que as paredes comecaram a desabar e eu ainda nao entendi muito bem o quanto desse mundo é ameaca, ou cura, ou julgamento, ou indiferenca, ou atravessamentos, ou o conflito de mim e o outro, dois pocos fundos de ideologias que moram multiplicadas em nós e que se esbarram, sem tempo de pausa para o comercial, num dia a dia sempre parecido e ao mesmo tempo tao inesperado que ainda nao sabemos muito bem o que fazer - mesmo havendo tanto para ser feito.
Estamos indo para onde nunca fomos.
E estamos indo bem.
As primeiras mudas foram temperos verdes: cebolinha, salsinha, cebola de cabeca, alhos achados na limpeza da horta e replantados.
O mais importante é perceber a cada dia, que seguimos num curso natural, de regenerar e transformar, e que a colheita será sempre proporcional aquilo que a gente plantar.
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