Tomei a manhã de domingo nublada no meu país Niteroi, para escrever. Acabei lendo algo que se tornou meu título: revisa como vês a ti mesmo. Existe um lugar de tanta tristeza que vira alegria. Eu não sei explicar como isso acontece. Mas acredito que tenha conexão com as polaridades e os buracos negros. Porque dentro da gente com certeza também tem um buraco negro sugando tudo. E me refiro a quando a gente se sente revirada de dentro pra fora e todas as sensações perpassam pelos seus mil chakras e seis sentidos corpóreos, sabe? Tem um tipo de terapia onde você escreve uma carta pra você mesma, mas que ao escrever, o eu-lírico escreve como se fosse uma carta a uma amiga querida que você não vê a muito tempo. Nessa revisão de como vejo a mim mesma, vejo como me relaciono com pessoas. Nessa revisão de como vejo a mim mesma, vejo como os meus neurotransmissores e neuroreceptores estão atuando. Como meu sistema nervoso central está, a cada dia. Quais músicas escuto. Se pinto. Se danço. Se so...
Sempre. Não importa o tempo do que é ou foi, ou o que ainda temos aqui no planeta, e nem como o percebemos, mas sim as conexões que fazemos durante esse curto-tempo; até chegar o nosso "pra sempre". Há algo de transcendental em acompanhar quem você ama até o último dia de sua vida aqui na TERRA. Ainda que a espiritualidade nos cuide e nos ensine, e nos prepare para lidar com os ciclos de vida-morte-vida; ser testemunha de algo tão ímpar, tão profundo, aguça meus seis sentidos de maneira a não conseguir mais me conectar com os mundos como antes. Sempre fui minimalista e imediatista, pouco impulsiva. De poucos, porém bons e leais amigos. Fieis escudeiros. Sempre fui livre e caminhante solo. Aprendiz. Até que num dia de agosto encontrei um velho amigo, grande companheiro, e nunca mais caminhei só. Gosto das palavras e das fotos como ferramentas do comunicar algo atemporal. Que faz sentir o momento exato. Nessa experiência, ou simulação, ou experimento eterno dos deuses e da môn...
foto: UTOPIA. Todos os direitos reservados. O planeta segue seu curso, o sol segue iluminando e a alma navegando o infinito. Depois de um bom tempo dentro da hotelaria e do mundo business de uma maneira geral, percebi que eu nunca havia tido a oportunidade de me dar cinco dias off. Nunca havia tido a oportunidade de me desligar por alguns dias. Nunca havia tido a oportunidade de ir a um festival de música. E menos ainda a um festival underground. É diferente fazer música, a consumir música, se conectar genuinamente, abrindo espaço para SER, e sem preocupações - ser/estar com ela. Era Março. Mesmo morando no sul do país há alguns anos eu ainda não conhecia a cena underground. Na contagem 12/60 o tempo corre depressa demais e enquanto nossa vida passa a gente vai se transformando em parafusos dentro de uma engrenagem louca chamada indústria. Por sorte ou destino me dei conta a tempo. Ou me dei conta do tempo. Arrisquei minhas fichas e meu banco d...
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