FAZER A TRAVESSIA COM ALEGRIA

 O QUE VIEMOS APRENDER EM NOSSA PASSAGEM TERRENAL

Essa semana meu companheiro disse (em suas reflexões enquanto pilotava) que não importa o caminho e sim o caminhar. Me bateu profundo.
Me fez voltar e retomar os pensamentos relacionados à escrita. Me (re)fez conexão comigo mesma, no porquê escrevo.
Palavras têm muito poder. Quizás todo o poder.
Por elas muitas de nós foram queimadas.

Analisando mais cada entrelinha, entendo que importa sim o caminho, mas que o mais importante é a maneira como passamos por esse caminho.
A quiromancia nos demonstra as possibilidades, e nós escolhemos a maneira como vamos passar por determinados caminhos.

Um livro budista do Sadhguru me ensinou há alguns anos que devemos fazer a travessia com alegria, isto é, passar por cada ciclo desse "estar humano" de uma maneira gentil e feliz.
Se podemos escolher ser gentis, qual motivo haveria para não o fazê-lo?

Durante muitos meses me analisei (enquanto pensava em voltar para Análise) e vi uma menina-mulher determinada, porém cansada.

27 años de América Latina bien vividos y trabajados señores.

Os desafios desse tempo agora voam na velocidade do pensamento.
Como transformar nosso conhecimento em sabedoria?

Sabendo que a jornada é infinita me detenho no agora.
E de agoras em agoras, passando por pequenos e grandes ciclos.

A espiritualidade nos traz isso. Assim como alguns psicólogos.
Se desenvolver habilidades nos faz mais felizes e completos, porque somos resistentes em desabrochar para novas possibilidades?

Organizando livros e cadernos ao voltar a escrever, encontrei uma anotação num estudo sobre os ciganos:

"A cultura cigana é propagada no Brasil como se fossem nômades, porém o que temos na verdade é a falta de políticas públicas para esse povo, essa etnia, por parte do governo, que os trata como sem terra, ou até mesmo viajantes "andarilhos", quando na verdade o que ocorre é que onde quer que tentem se estabelecer ou instalar moradia, são expulsos por prefeituras locais.
Apenas em 2006 foram instituídas as primeiras leis internacionais, por acordos e intermédio da ONU, que galgam alguns direitos aqui e outros ali para que o povo cigano não pereça.
No Brasil existem hoje três etnias ciganas catalogadas: os Kalon, os Rom, e os Sinti.
Essas etnias vêm resistindo há muitos e muitos anos sob perseguições e extermínio."

O quanto nos reconhecemos seres plurais? O quanto sabemos de nossa ancestralidade e latinidade?
O quanto sabemos da linguagem como patrimônio cultural? O quanto sabemos de nossos povos, que guardam as maiores heranças: os saberes desta Terra?

A grande dificuldade de se ter uma ideia real da quantidade de ciganos vivendo no país é que nem todos são nômades. Assim, o governo federal reconhecia – por intermédio da então Secretaria de Igualdade Racial (Seppir) – que “os dados oficiais sobre os povos ciganos ainda são muito incipientes", conforme está descrito no documento “Brasil Cigano – Guia de Políticas Públicas para Povos Ciganos” (2013).
O próprio IBGE em 2011, quando realizou a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC), identificou 291 municípios, distribuídos em 21 estados, que abrigavam acampamentos ciganos; sendo Minas Gerais a que mais possuía esses acampamentos (58), seguida da Bahia (53) e Goiás (38).

Pegando apenas as dois maiores estados do país – São Paulo e Rio de Janeiro, pode se ter uma ideia de como estão espalhados os povos ciganos no Brasil. Dos 92 municípios do Rio de Janeiro, 16 possuem acampamentos de ciganos. Desses, apenas Carapebus tem local específico para este fim. Já o estado de São Paulo, somente 33 cidades, das 645 existentes no estado, possuem acampamentos, sendo que oito destinam uma área específica para o acampamento de ciganos.




Mas mudando 

(...)

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